No passado sábado, dia 25 de fevereiro, saímos à rua para uma #vidajusta. Mergulhámos no meio dos corpos de milhares de pessoas que vieram tomar a vida pelas suas próprias mãos para combater esta crise que cada vez mais oprime as pessoas que trabalham e são empurradas para as margens da sociedade pelo poder político.
Não podemos continuar a aceitar que os preços de bens essenciais como a alimentação, os transportes e a #habitação cresçam desproporcionalmente de acordo com os prazeres da ganância e da especulação. Não podemos continuar a ser despejados e postos na rua sem qualquer alternativa. Não queremos ficar presos à precariedade promovida por décadas de políticas neoliberais que só servem aqueles que já possuem tanto à custa daqueles que não possuem nada.
Por tudo isto, fomos para as ruas. Porque determinadas somos fortes, mas unidas somos ainda mais! Só assim nos podemos fazer respeitar e acabar com esta guerra contra os pobres que se arrasta.
Foi maravilhoso recuperar a cidade por algumas horas. Ver camaradas que já não víamos há muito, mas, sobretudo, conhecer novas. Sentir que mesmo as periferias, físicas e mentais, podem convergir para o centro, manifestando-se para pôr em prática os seus desejos coletivos. A manifestação de sábado passado é apenas o início de um percurso. Em março, estaremos nas ruas ao lado da @greveclimaticaestudantil, junto a mulheres e migrantes. Tantas vezes quantas forem necessárias!
No dia 1 de abril vamos retomar a cidade pelo direito à habitação, nas Jornadas de Ação pela Habitação promovidas pela @european_action_coalition, na manifestação @manifcasaparaviver.
A primavera das lutas já começou.
Por isto, por mais, por tudo!#VidaJusta #CasaParaViver #HAD23
@stopdespejos @habitacaohoje @vidajusta.pt“